sexta-feira, 19 de junho de 2009

Azeite de Oliva, o Ouro Líquido


A relação do azeite de oliva com a boa saúde é fantástica. As gorduras que causam mais prejuízos a saúde são as ricas em ácidos graxos saturados, encontradas principalmente em produtos de origem animal. Já as gorduras que contêm os polinsaturados e os monoinsaturados são as mais indicadas, que são basicamente encontradas em óleos vegetais. A ingestão das gorduras monoinsaturada na alimentação promove um aumento do HDL (bom colesterol) e diminuem o LDL (mau colesterol), entre outros benefícios. Uma de suas principais fontes é o óleo de oliva.

Para ser considerado como virgem, um óleo de oliva deve ser processado a frio, produzido exclusivamente através do esmagamento mecânico da azeitona inteira e seu caroço, excluindo totalmente deste processo o uso de solventes químicos ou qualquer outra técnica de extração. Os graus variáveis de "virgindade" são determinados pela porcentagem de ácido oléico. O mais alto grau, o "extra virgem", é reservado para os azeites com 1% de ácido oléico, ou menos.

O consumo de óleo extraído da oliva, além de combater a osteoporose e inflamações, caso da gastrite, evita o acúmulo da gordura visceral, facilitadora de doenças cardiovasculares e diabete.

A gordura monoinsaturada, que predomina no azeite, além de varrer o colesterol ruim das artérias, contribui para inibir as barrigas avantajadas, cuja gordura produz substâncias que dificultam a ação da insulina (hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células), podendo levar a pessoa a tornar-se portadora do diabete do tipo 2.

É que a gordura monoinsaturada vinda da oliva ocupa o espaço das temidas “trans”, presentes nas margarinas, e das saturadas, que estão nas carnes vermelhas.
Diz o nutrológo e cardiologista Daniel Magnoni, do Instituto de Metabolismo e Nutrição (SP/SP): “Diferentemente da mono, que faz as taxas do mau colesterol despencarem, a dupla tem relação com a subida do LDL”.

Cientistas do Instituto Monell (EUA), encontraram no azeite, uma molécula (oleocanthal) que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. Um composto de ação idêntica à de analgésicos e que, portanto, é infalível contra as dores. Então, é provável que o consumo regular ofereça alívio para os que sofrem de dores crônicas;

E, ao contrário do que muitos pensam, o óleo de oliva não está proibido de ir para a panela, já que sua composição é bastante estável. Só não vale fritar ou abusar de temperaturas altas, pois quanto maior o calor, maiores as perdas dos compostos benéficos. De acordo com a matéria, o ideal seria que a pessoa consumisse duas colheres de sopa, por dia, do ingrediente para obter seus benefícios, entretanto, qualquer pessoa de bom senso, nunca age sem antes consultar seu médico.

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